sexta-feira, 13 de outubro de 2017

O 'renascimento' da Colômbia, que já foi comparada ao Afeganistão e tenta superar passado sangrento

O 'renascimento' da Colômbia, que já foi comparada ao Afeganistão e tenta superar passado sangrento

O país cresce em ritmo moderado, mas consistente -- entre 2 e 3%, nos últimos 5 anos; desde o começo do ano passado, está investindo US$ 61 bilhões em obras de infraestrutura como transporte público, estradas, portos, aeroportos e rede de comunicações; a taxa de desemprego no último mês de julho ficou em 9,7% e, embora a informalidade ainda seja alta, a cifra se mantém em um dígito há quase três anos.
Os números da Colômbia parecem excepcionais para uma nação considerada falida há pouco mais de dez anos, quando especialistas previam o colapso total de uma economia comparável, na época, à do arrasado Afeganistão -- também afogado em décadas de violência na política e no crime organizado.
Por si, esses resultados justificam um certo otimismo. Mas os colombianos, principalmente os que vivem em centros urbanos, esperam um futuro ainda mais brilhante -- uma espécie de "renascimento", parecido com o que se projetava sobre o Brasil alguns anos atrás.
O processo de pacificação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) avança de forma aparentemente irreversível, o que deve pôr fim a uma guerra civil de 53 anos, e o diálogo de paz com a segunda guerrilha do país, o Exército de Libertação Nacional, também já está instalado.


In G1

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